segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A Afetividade é Parte da Aprendizagem na Educação






Para um eficiente preparo do homem para desempenhar suas funções em todos os níveis das atividades humanas, a afetividade é parte essencial para que se possa viver socialmente em harmonia com o ambiente e com nossos semelhantes. E quando se trata de aprendizagem na educação a afetividade ganha proporções significativamente maiores, e muito mais relevantes ainda.

O que fazer para que esse homem, hoje aluno em busca de aprendizagem, desenvolva todas as suas habilidades e talentos?


A resposta, todos sabem, está na educação. Assim, muitos estudiosos se debruçaram sobre essa questão. Dentre esses, médicos, filósofos, psicólogos e cientistas estudaram (e estudam) o que hoje se conhece como Teorias de Aprendizagem e Teorias Psicogenéticas que por sua vez desembocam na psicologia do desenvolvimento e todos os outros ramos da psicologia, da genética, da pedagogia e da psicopedagogia.

Alguns desses pensadores são bem conhecidos, tais como: Wallon, Piaget, Vigotsky, Paulo Freire e outros.


Estudos Sobre a Afetividade na Eficiência da Aprendizagem


Esses estudos mostram que na educação, para um processo de aprendizagem eficiente, há todo um conjunto de pressupostos que estruturam o processo de preparo do homem para suas funções na vida prática e sócio-ambiental. Pois, estudar o bicho homem e sua relação com o mundo que o cerca, envolve uma série de campos do conhecimento.

Entre esses enfoques pode-se identificar alguns como, por exemplo: o enfoque corpóreo-motor, o enfoque na inteligência, o enfoque na interatividade social, e um enfoque mais político e social com uma abrangente visão inclusivista, que aliás é a grande tônica da educação nos dias atuais. Contudo, explicar o homem e sua relação com o mundo vai muito além do mero objeto de cada uma dessas ciências, mesmo sendo para todas o mesmo objeto como é o caso.

 

O que se pode fazer para tentar entender é analisar como os autores citados explicam esse aprendizado enfocado para a questão afetiva no contexto educacional. Mesmo porque, explicar o homem por meio de sua relação puramente mecânica com o meio, não explica como se dá seu aprendizado sobre o ambiente. Ainda mais, num mundo tão afeito a mudanças drásticas como o atual.

 

Assim, estudos sobre a questão da afetividade no processo educacional não podem ser desprezados, por mais superficiais que qualquer estudo possa parecer. Assim, todos os enfoques tentam, à sua maneira, explicar o homem enquanto ser que aprende e se relaciona com o mundo que o cerca.

 

Contudo, dado a grande importância que as ciências sociais e principalmente a psicopedagogia vêm adquirindo, nessa época conturbada em que se vive a questão da afetividade nas relações entre os membros desse processo vem ganhando importância nunca antes vista. É esse o objetivo deste post, despertar no leitor a conscientização e reflexão sobre este tema.



É Preciso Afetividade e Conscientização de Todos Para Isso


Antes de tudo, o motivo desse enfoque está pelo que se vê no dia-a-dia amplamente justificado. Todo o dia veem-se estampado nos jornais do Brasil e do mundo, fatos que justificam de modo cabal sua procedência, sua importância e oportunidade. Se mais não seja, tome-se, por exemplo, os trágicos acontecimentos envolvendo escolas e universidades nos EUA, e de forma assustadoramente crescentes no Brasil, apenas para citar alguns exemplos.
Outro motivo é o fato de que o estudo da afetividade no âmbito escolar implica em uma visão bastante ampla dos estudos feitos na área. Em que pese até, sua superficialidade, espera-se, que a partir dele, outros sejam feitos nessa área específica de abrangência do processo educativo, para que num futuro próximo possamos ter resultados práticos, para o bem de todo um universo educacional carente.


É Imperioso Não se Minimizar a Importância da Afetividade


Desta forma, é imperioso não se minimizar a importância da afetividade na relação professor/aluno nos dias de hoje, sob pena de inviabilizar todo o processo escolar. Entenda-se, de uma vez por todas, que a afetividade é parte integrante da vida humana.
Há quem diga que o desencanto que o homem sente atualmente, que as guerras, revoltas, que os protestos movidos a desordens e vandalismos, se deve exclusivamente a perda da afetividade na nossa sociedade.

Pensem nisso... 

domingo, 30 de dezembro de 2012

Indisciplina Autorizada: de quem é a culpa ?

Indisciplina Autorizada


Educar  nos dias de hoje, não é o mesmo que educar há 40 anos atrás. A sociedade mudou  e as famílias também mudaram.  Tudo a nossa volta mostra-se com limites muito mais flexíveis e frouxos.  Assim temos hoje, a  indisciplina generalizada  e autorizada pelos  meios de comunicação, pela nossa cultura e pelas famílias.  Nós, os Educadores somos os únicos que ainda defendem os valores de 40 anos atrás.

Talvez sejamos um dos poucos segmentos, no planeta inteiro, que preza, ensina e cobra nas crianças e nos jovens, atitudes  pautadas  em princípios, valores e firmeza de caráter.
Seríamos nós ,  seres tão “jurássicos” e ultrapassados a ponto de sermos um dos poucos que rema e caminha contrário a essa crescente corrente de  corrupção, indisciplina, falta de moral, de princípios e  caráter ?

Somos aqueles que apontam, ensinam, corrigem, cobram , porém ao apontarmos estamos expondo a negligência e incompetência das famílias na correta educação dos filhos, negligência esta que tem um preço alto, e quem paga é a sociedade e todos aqueles que  nela vivem ou viverão.

Enquanto isso chegam nas nossas salas de aula, diariamente, crianças e jovens com seus fones de ouvido, seus celulares, seus comportamentos debochados e indisciplinados,  seu linguajar rude e desrespeitoso, que sentem-se autorizados, pela família (que não lhes deu a devida educação) e muitas vezes também pela Escola (quando não dispõem de mecanismos de gerenciamento efetivo dos espaços e na criação de normas disciplinares padronizadas para todos os professores) e dos Gestores (que  em muitos casos não oferecem o apoio e o respaldo que o professor precisa para que seja aplicada a devida correção).

O vilão da estória, causador de todas estas situações ?  é o Professor ! afinal é ele  que vive “pegando no pé” dos alunos, é ele que vive reclamando da indisciplina, é ele que sempre vem com aquela mesma “lenga-lenga” de que o aluno tem de desligar o celular, guardar o fone de ouvido, fazer a lição, fazer silêncio.

O resultado dessa negligência moral e da indisciplina autorizada é que o discurso do Professor, fica perdido, sufocado em um emaranhado  de percepções e valores controversos. As próprias famílias ensinam e estimulam que os filhos revidem e não levem “desaforos para casa”, os filhos por sua vez convivem com pais que gritam, se agridem física e verbalmente e  não são bons exemplos de conduta.
Assim fica fácil encontrar  o vilão , pois o único que destoa de tudo isso é  o Professor, e como tal  precisa ser visto como vilão da estória,  pois só assim todos os demais envolvidos se eximem da culpa e da responsabilidade por estarem negligenciando com seus deveres.

Os pais precisam culpar alguém pelo fracasso dos filhos, os alunos precisam achar um “Judas para malhar “ e alguns Gestores precisam de um bode  expiatório  para levar a culpa.

Será que esse papel  é  meu ?
Diz o ditado popular “ a voz do povo é a voz de Deus”, ditado esse que discordo veementemente.  Muitas vezes as pessoas se juntam, e se apoiam dentro de um único ponto de vista pois unidos em um grupo acreditam que suas atitudes são legitimadas.
Por esta razão não se engane em acreditar que você é o vilão da estória, só porque as famílias ou os alunos  precisam de um bode expiatório . Não caia no grupo da autocomiseração, nada de sentir “dodói”, querer abandonar a profissão, jogar tudo para o alto alegando que não vale a pena. Já dizia Fernando Pessoa: “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
Ao entrar em uma sala de aula, não devemos fazê-lo de forma ingênua ou despreparada. Não estamos lá apenas para dar aulas, ou cumprir o livro didático. É preciso que fique claro qual o seu real papel dentro do grande contexto que é educar.

O  que pode ser feito ?
Existem  algumas  maneiras de lidar com a indisciplina dentro da Escola:
1) tratar com indiferença e fazer de conta que não se importa e deixar “rolar”
2) obrigar os pais e alunos,  por meios legais ou com  medidas enérgicas e ameaças a tomar providências
3) não fazer nada e esperar outros  tomarem atitude 
4) mudar de  profissão devido ao esgotamento nervoso
5) criar estratégias para minimizar, contornar ou corrigir uma situação

Conclusão:
Pais negligentes sempre existirão bem como  Alunos debochados e indisciplinados. Teremos de conviver com  Gestores despreparados e talvez ainda , por um bom tempo com uma  Legislação paternalista e  Políticas Públicas precárias. O fato é que o grande cenário precisa de mudanças, urgentes e profundas, no entanto jamais aceite ser tratado como vilão.
Professor não é vilão. O Professor faz parte da  solução !

Recursos:
Para Professores: Filme  “Muito Além da Sala de Aula “
By Roseli Brito

COMENTÁRIO DE ANA REI: Adoro as postagens da professora Roseli Brito. Por isso, e se ela permitir, compartilho no meu Blog.
 

Formas de administrar as cargas da vida

Formas de administrar as cargas da vida:
 
1 - Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.
 
2 - Mantenha sempre suas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.
 
3 - Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem.
 
4 - Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante.
 
5 - Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.
 
6 - Se você emprestar R$ 300,00 para alguém e nunca mais vir essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dela.
 
7 - Pode ser que o único propósito da sua vida seja servir de exemplo para os outros.
 
8 - Nunca compre um carro que você não possa manter.
 
9 - Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.
 
10 - Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.
 
11 - Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.
 
12 - Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.
 
13 - Quando tudo parece estar vindo na sua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.
 
14 - Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você viveu...
 
15 - Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça.
Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.
 
16 - Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.
 
17 - Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".
 
18 - Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.
 
"Portanto, antes de voltar para casa, deposite sua carga de trabalho/vida no chão. Não carregue para casa. Você pode voltar a pegá-la amanhã. Com tranqüilidade."

Frase importante:

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana.” Carl Gustav Jung (psiquiatra suíço, pai da psicologia analítica)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Projeto pune aluno que desrespeitar professor

Contra Agressões


Projeto pune aluno que desrespeitar professor

Brasília.

" A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino no País.

Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.

A proposta de Cida modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8.069/90, para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever dos de estudantes. De acordo com ela, relatos de violência contra professores de escolas públicas e privadas estão ficando cada vez mais frequentes.

Indisciplina

De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, muitas vezes, acabam sem punição.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania."
 
 
FONTE:  JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=966568